Com cerca do dobro de uma bola de futebol e pesando pouco mais de 80 Kg, o Sputnik não tinha nenhuma função específica a não ser transmitir um sinal de rádio que podia ser sintonizado por qualquer radioamador. Mas se por um lado o lançamento do primeiro satélite artificial representava uma nova dimensão da experiência humana, remetendo-nos para a possibilidade de sonharmos com uma exploração espacial, por outro lado alterou por completo o propósito e o objectivo da guerra-fria que se vivia na altura.
Com o lançamento do Sputnik, a União Soviética demonstrou a sua potência tecnológica. O inofensivo pontinho brilhante que passeava no céu passou a ser visto com preocupação pelos americanos. Hoje era uma esfera amanhã podia ser uma bomba nuclear.
O Sputnik mergulhara os Estados Unidos numa crise de confiança. Igual às que vimos antes com Pearl Harbor, que precipitou a sua entrada na segunda guerra mundial e mais recentemente com o 11 de Setembro que descambou na guerra no Afeganistão e na invasão do Iraque.
Desta vez, como resposta, a super potência Americana iria dar início ao programa Apollo que duraria 12 anos e terminaria com a chegada do homem à lua.
Foi assim à 50 anos atrás. A bola que mudou o mundo estava longe de saber que hoje colocamos tudo o que queremos no espaço. O mundo evoluiu, mas os Estados Unidos parecem continuar os mesmos, pelo menos no que respeita aos comportamentos imperialistas. Estarão sempre fechados em si próprios, confiantes nas suas políticas até aparecer uma outra bola qualquer no espaço que os agite e que os faça pensar. Só é pena os seus pensamentos geralmente terminarem em políticas desastrosas que sacrificam muitos.
50 anos de evolução tecnológica e extinta a guerra-fria a ameaça nuclear continua. Agora protagonizada pela Coreia do Norte ou pelo Irão. É caso para nos juntarmos ao Sting e dizermos “I hope the Iranians love their children too”.
Com o lançamento do Sputnik, a União Soviética demonstrou a sua potência tecnológica. O inofensivo pontinho brilhante que passeava no céu passou a ser visto com preocupação pelos americanos. Hoje era uma esfera amanhã podia ser uma bomba nuclear.
O Sputnik mergulhara os Estados Unidos numa crise de confiança. Igual às que vimos antes com Pearl Harbor, que precipitou a sua entrada na segunda guerra mundial e mais recentemente com o 11 de Setembro que descambou na guerra no Afeganistão e na invasão do Iraque.
Desta vez, como resposta, a super potência Americana iria dar início ao programa Apollo que duraria 12 anos e terminaria com a chegada do homem à lua.
Foi assim à 50 anos atrás. A bola que mudou o mundo estava longe de saber que hoje colocamos tudo o que queremos no espaço. O mundo evoluiu, mas os Estados Unidos parecem continuar os mesmos, pelo menos no que respeita aos comportamentos imperialistas. Estarão sempre fechados em si próprios, confiantes nas suas políticas até aparecer uma outra bola qualquer no espaço que os agite e que os faça pensar. Só é pena os seus pensamentos geralmente terminarem em políticas desastrosas que sacrificam muitos.
50 anos de evolução tecnológica e extinta a guerra-fria a ameaça nuclear continua. Agora protagonizada pela Coreia do Norte ou pelo Irão. É caso para nos juntarmos ao Sting e dizermos “I hope the Iranians love their children too”.
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