Tinha uma alcunha comprida. Chamávamos-lhe “Johnny the mack in the big cave” quando tínhamos os nossos 15 anos. Se nos questionarmos porquê, ninguém sabe a resposta. Poderá ter sido uma personagem de banda desenhada mas não temos a certeza. Acho que chamávamos sobretudo por três motivos: todos tínhamos que ter alcunhas; Johnny era uma palavra inglesa e dava estilo quando prenunciada; mas sobretudo por ele se chamar João Nascimento.
João do Nascimento, como é conhecido agora, foi talvez o único dos meus amigos que se destacou no campo cultural e literário. Jornalista num jornal diário da capital editou o seu primeiro livro de poesia Duas Pegadas de Água na Chuva em 2001 na Quasi Edições. Em 2003 publicou na Editorial Notícias o livro Do Agreste ao Planalto, uma biografia do Presidente do Brasil, Lula da Silva e no passado dia 22 de Janeiro lançou a sua primeira obra de ficção - Escrever Enquanto Todos Dormem (triologia) - na Portugália Editora.
Fui até à nova livraria Buchholz no chiado felicitá-lo e encontrei um Johnny igual a ele mesmo. Calmo sereno e espirituoso como sempre. Enquanto o livro era apresentado o meu pensamento regressava a 1985 e à nossa escola secundária. As imagens dos fins-de-semana em Caneças, as passagens de ano, os ensaios de música no Estúdio Som, e as idas de cacilheiro à praia de São João pairaram por instantes na minha memória.
Apesar de não ter lido ainda o livro já se justifica este post no blog. O João do Nascimento é um motivo de orgulho para mim e faz-me acreditar que nem tudo ficou perdido daquela fornalha de jovens que um dia saíram da mesma escola secundária.
Entre os que foram para a polícia, os que se tornaram bancários ou profissionais de seguros ou os que se encaixaram na função pública, o Johnny teve a capacidade e a sorte de ir mais além e eu fico muito feliz por isso.
Em relação à obra, a minha opinião virá, como de costume, em forma de post. Será a minha próxima leitura assim que as férias do mestrado me proporcionarem outras leituras.
Ler Johnny será como voltar a lembrar os velhos tempos.
João do Nascimento, como é conhecido agora, foi talvez o único dos meus amigos que se destacou no campo cultural e literário. Jornalista num jornal diário da capital editou o seu primeiro livro de poesia Duas Pegadas de Água na Chuva em 2001 na Quasi Edições. Em 2003 publicou na Editorial Notícias o livro Do Agreste ao Planalto, uma biografia do Presidente do Brasil, Lula da Silva e no passado dia 22 de Janeiro lançou a sua primeira obra de ficção - Escrever Enquanto Todos Dormem (triologia) - na Portugália Editora.
Fui até à nova livraria Buchholz no chiado felicitá-lo e encontrei um Johnny igual a ele mesmo. Calmo sereno e espirituoso como sempre. Enquanto o livro era apresentado o meu pensamento regressava a 1985 e à nossa escola secundária. As imagens dos fins-de-semana em Caneças, as passagens de ano, os ensaios de música no Estúdio Som, e as idas de cacilheiro à praia de São João pairaram por instantes na minha memória.
Apesar de não ter lido ainda o livro já se justifica este post no blog. O João do Nascimento é um motivo de orgulho para mim e faz-me acreditar que nem tudo ficou perdido daquela fornalha de jovens que um dia saíram da mesma escola secundária.
Entre os que foram para a polícia, os que se tornaram bancários ou profissionais de seguros ou os que se encaixaram na função pública, o Johnny teve a capacidade e a sorte de ir mais além e eu fico muito feliz por isso.
Em relação à obra, a minha opinião virá, como de costume, em forma de post. Será a minha próxima leitura assim que as férias do mestrado me proporcionarem outras leituras.
Ler Johnny será como voltar a lembrar os velhos tempos.
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