Palavras que consigam definir o que me suga a energia que corre nas veias...
Palavras que consigam expressar o meu Nada, e ao mesmo tempo, aquilo que é, neste momento, o meu Todo.
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Um Turbilhão de sentimentos e onde Tudo gira, gira, e gira a mil à hora, como num daqueles Carrocéis onde, em Criança, me sentia livre e alegre ao sentir o vento a beijar-me o rosto e a acariciar os caracóis desalinhados do meu cabelo rebelde.
Este "Carrocel", inquieta-me... acorrenta-me... prende-me à Tristeza da Incerteza, agarra-me à Ansiedade do Nada, e Encobre-me com a Escuridão de uma Noite sem Estrelas e sem Luar...
Hoje... não tenho Palavras...
Hoje, não há Luar e as nuvens encobrem as Estrelas.
Hoje, são as minhas lágrimas que brilham...
As lágrimas que são só minhas. Que brotam do meu sofrimento, e que ao mesmo tempo me acariciam a face...
Hoje... não tenho Palavras... Porque também não me apetece falar...
O caudal do meu Rio transbordou.
Vou esperar a Tempestade passar...
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